domingo, 3 de março de 2013


Paula Fernandes, a espírita!

Paula Fernandes, a espírita!
Wellington Balbo – Bauru SP
          A cantora Paula Fernandes declarou recentemente para a imprensa que é adepta da Doutrina Espírita. Por conta de sua ousadia foi hostilizada nas redes sociais. Custo a crer que algum líder religioso  incentive os fieis ao preconceito. Prefiro acreditar que se trata de ações isoladas por parte de alguns exagerados.
          No entanto, mesmo que seja ação isolada de um pequeno grupo ainda assim é lamentável que em pleno século XXI alguém seja discriminado por optar por esta ou aquela religião.
          Aliás, qualquer tipo de discriminação é lamentável.
          A Doutrina Espírita, lá atrás no século XIX, tratou de iluminar e mostrar que a religião professada vale pouco. O que conta, segundo os sábios da espiritualidade, é o bem praticado pelo homem em sua passagem pela Terra.
          Os Espíritos superiores não puxaram “ sardinha” para o lado do espiritismo. Ou seja, podemos seguir o que bem entendemos em termos de religião, porém o bem é sempre o norte, a segurança e o que realmente vale.
          Tenho a oportunidade de apresentar um programa pela internet, chama-se Deus e as religiões.  Entrevistamos líderes dos mais diversos segmentos religiosos.  Vamos ao pai de santo e também  ao pastor evangélico. Já estivemos com Ricardo Barreira, pai de santo, padre Beto, pastora     Paula Chaparro e outras pessoas mais.
          Na entrevista que realizamos com a pastora Paula Chaparro tive uma grande surpresa: Ela, a pastora, foi categórica: Não acredito em religião! A religião não muda ninguém! Creio em Deus!
Maravilha, pastora! É por ai mesmo, nada de preconceito.
          Somos todos Espíritos em busca da felicidade.  Se a encontramos em igreja, centro espírita ou terreiro isso pouco importa. O fundamental é fazermos o bem. Ademais, temos o sagrado direito de escolher o que é melhor para nossa vida.
          As pessoas podem até discordar, entretanto o fato de divergir não lhes dá o direito de discriminar.
          Porém, não adianta “tapar o sol com a peneira”.  A terra ainda é morada da incompreensão. Infelizmente a opção do outro ainda mexe muito com nosso coração. É a nossa velha vontade de controlar e impor o que pensamos.
          Vale a pena ficarmos atentos em nossa postura a fim de que não analisemos apenas o rótulo esquecendo-nos da essência.
          Quem assim age corre o risco de ser superficial.
          Paula Fernandes, Joaquim da Silva, Lígia Maria e tantos outros têm o direito de fazer sua opção.
          Nós temos o dever de respeitar.
          Pensemos nisto!

Nenhum comentário:

Postar um comentário