segunda-feira, 25 de junho de 2012


ESPIRITISMO E POLÍTICA

Embora se preocupe diretamente com o melhoramento ético e moral do homem, o pensamento espírita não se exime de analisar a dimensão política da vida em sociedade. Allan Kardec, quando tratou dos fins e formação das Sociedades espíritas, no Capítulo 30 Art. 1º. de O Livro dos Médiuns, advertiu que as “questões políticas” deveriam delas se manter afastadas. A preocupação de Kardec era certamente pertinente, considerando-se que as Instituições espíritas jamais devem assumir posicionamento político-ideológico ou político-partidário. Nesse sentido, podemos considerar que não há uma aproximação direta entre Espiritismo e política. 
Léon Denis foi enfático ao considerar: “A influência do Espiritismo no progresso da sociedade se processa, não no estímulo à luta de classe, mas no campo íntimo, ampliando os horizontes sobre a natureza humana e sua destinação.” As relações com o poder temporal fizeram, historicamente, muitas instituições religiosas respeitáveis tombarem ante seus fins mais profundos.
Mas o ser humano, diante das contingências evolutivas da Terra, é, na definição de Aristóteles, um “animal político”. No plano da individualidade, o espírita é alguém que está inserido na sociedade e que, portanto, como todo cidadão, possui responsabilidades com sua formação política, mesmo que não necessariamente partidária. Platão já dizia que, mesmo que o indivíduo não goste da política, será governado por políticos. Não devemos como cidadãos e, espíritas em particular, assumirmos uma postura de simples “indiferença” ao universo político que nos envolve. 
Há uma problemática histórica no Brasil, onde o povo foi afastado das decisões, posto como um mero expectador das relações de poder. A sociedade brasileira viveu uma experiência democrática muito reduzida. Isso distanciou o indivíduo de seu protagonismo social, alienando-o das decisões políticas. No final dos anos 80, retomamos uma via democrática fundamental para o exercício das eleições e das escolhas que instituem uma sociedade mais horizontalizada. 
A democracia, no dizer do saudoso professor Deolindo Amorim, é o regime que melhor corresponde à índole da Doutrina Espírita, pois a estrutura filosófica do Espiritismo não se adapta a nenhuma forma de poder totalitário. Afirmando, ainda, que: “A democracia é regime de conciliação, de equilíbrio, porque repele instintivamente qualquer hegemonia e permite a participação de todos no progresso comum, sem distinção de classes.” 
Fazer escolhas e opções faz parte determinante de nossa caminhada evolutiva. É nesse sentido que enquadra-se o pensamento aristotélico do “ser político”. A noção de “maturidade humana” engloba as responsabilidades inerentes aos papéis sociais. Ser cidadão é um desses papéis. 

Obs. Artigo escrito para o Jornal Diálogo Espírita

Referências citadas no texto

DENIS. Léon. Socialismo e Espiritismo. 2ª ed. Matão-SP: Casa Editora O Clarim, 1987.
AMORIM, Deolindo. Análises Espíritas. FEB. Cap. 19. Pág. 107.

sábado, 23 de junho de 2012


O que é responsabilidade 
ambiental ?
Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, 
voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem
 levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na 
atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.


Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual
-Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).          
-Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.        
-Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água .
-Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o 
meio ambiente em seus processos produtivos.
-Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades 
para o transporte coletivo ou bicicleta.
-Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.    
-Economizar       energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.
-Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.


POLUIÇÃO: O HOMEM É O GRANDE VILÃO
Veja só que coisa triste: o homem é o único ser vivo que destrói o ambiente em que vive.
 Nenhum outro habitante do planeta polui o ar, contamina a água, devasta florestas...


Obs: este trabalho foi elaborado pelo Grupo de Jovens da Evangelização da 
Casa Espírita Chico Xavier, Dom Pedrito-RS.


segunda-feira, 18 de junho de 2012


BOM DIA PARENTE

De micfrofone em punho, cocar ornando a cabeça de cabelos negros, Sônia, a índia Guajarara de terras maranhenses, cumprimentou a todos do Acampamento Terra Livre, instalado no Aterro do Flamengo. Seus olhos brilharam ao dizer: Bom dia Parentes. A saudação retornou vibrante. As seis organizações que compõem a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, devolveram o mesmo cumprimento. Ainda quando um grupo de bordunas em riste interrompeu irritado as apresentações, a saudação, também a estes, foi a mesma. 
Falas curtas, entremeadas de breves danças, não deixaram dúvidas. Muito mais que a favor da demarcacão de terras, os indígenas se manifestaram fortemente contra o “crescimento verde”, que substitui florestas e várzeas por pastagens, enterra os rios em troca de minérios e homogeniza canaviais onde a biodiversidade imperava. Aos brados de “fora crescimento verde, verde dos dólares”, seguiam-se chamamentos à verdadeira sustentabilidade ancestral, onde Terra, não é apenas território, é alimento, língua, maternidade. O que as cortinas diplomaticamente ritualizadas dos eventos no Riocentro escondem, se escancara na verbalização, sem freios e desculpas, das populações indígenas. A palavra Sustentabilidade flui por toda a parte, como se nada mais houvesse fora deste palco. O grito indígena nos alerta para o descolamento do habitat natural. Imaginamo-nos capazes de que com recursos financeiros e, acertadas decisões políticas podermos alavancar um desenvolvimento aqui denominado de verde. Se estuda, analisa, quantifica e se debate sobre o meio ambiente, mas como entes fora do próprio, quando não, acima do mesmo. Observamos o natural do ponto de vista externo e interventor, ainda que pretendamos dimensionar/mitigar o impacto desta ação/atitude. No fundo, em grande parte, se faz o mesmo de sempre, apenas se agrega algum programa ambiental, para nos justificar e nos apresentar como pessoas, entidades e instituições preocupadas com a sustentabilidade, palavra desgastada, que engessa a verdadeira e necessária Revolução Ambiental.
Sustentabilidade, panaceia, ora ornada pelo Crescimento Verde Inclusivo, ora emoldurada por documentos que pretendemos reformadores por outros 20 anos. Desistimos de sermos naturais, optamos pela Sociedade Ambiental/Social/Monetária, que de original manteve a cor verde, não da clorofila, mas da tinta pigmentada que tem seu preço.
Entre os 30 bilhões de dólares pretendidos para alavancar o desenvolvimento verde ea montanha de intensões, fico com o “BOM DIA PARENTES”, ainda que tenhamos que erguer nossas bordunas.
JOSÉ ALBERTO WENZEL/ GEÓLOGO E ESCRITOR 
(direto do Rio de Janeiro/RJ)

sábado, 16 de junho de 2012

CRIMES AMBIENTAIS
O mal se combate com o bem, violência é a consequência maior do desequilíbrio ambiental ao qual submetemos a terra. Violência contra o ar puro e a água limpa. Violência contra nosso próprio organismo e contra o planeta. A violência é um produto criado pelo homem, nós é que devemos saber como parar de produzir este produto tão letal. 

DOENÇAS CAUSADAS PELA POLUIÇÃO DO SOLO

O homem está, sujeito a várias doenças provenientes da contaminação do solo tais como: 
- Ancilostomose (Amarelão)
- Tenísase e verminose (Lombrigas)
- Xiurose 
- Cancro
- Defeitos neurológicos e congênitos

DOENÇAS CAUSADAS PELA POLUIÇÃO DA ÁGUA

As crianças e adultos mantendo contato direto com a água poluída são as maiores vítimas.

- Verminoses
- Malária 
- Hepatite
- Dengue
- Leptospirose
- Cólera
- Infecções nos olhos ou ouvidos
- Febre tifoide

DOENÇAS CAUSADAS PELA POLUIÇÃO DO AR

A poluição do ar causa as principais doenças:

- Afecções do sistema respiratório
- Asma
- Renite
- Bronquites
- Tosses
- Doenças gásticas
"Ao destruir os habitats naturais e explorar de maneira insustentável os recursos do planeta, o homem, se transforma no grande exterminador do presente"

CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE

Fiquemos atentos, pois algumas atitudes que tomamos contra o meio ambiente podem ser considerados crimes perante a lei.

CRIMES CONTRA A FAUNA: Destruir ou danificar florestas de preservação permanente, assim como as vegetações fixadoras de dunas ou protetoras de mangues, provocar incêndio em matas, florestas, impedir ou  dificultar a regeneração natural de qualquer forma de vegetação; destruir, lesar ou maltratar plantas de ornamentação de logradouros públicos.

Também são considerados crimes ambientais extração de recursos minerais sem autorização, abandono ou uso de substâncias tóxicas perigosas ou nocivas a saúde humana ou em desacordo com as leis.

A disseminação de doenças, pragas ou espécies que possa causar danos a agricultura, a pecuária, a fauna, a floresta e aos ecossistemas.

Infelizmente uma parcela da população da cidade não sabe que jogar lixo e entulho em via pública é crime ambiental. A pessoa que autoriza o recolhimento do entulho ou lixo (na carroça ou em outros meios) que é despejado em local proibido, desrespeitando a lei, também tem a mesma responsabilidade de quem despejou.

Devemos ter consciência da responsabilidade de preservarmos o meio ambiente para que não tenhamos transtornos futuros.

Este trabalho foi elaborado pelo Grupo de Jovens da Evangelização da Casa Espírita Chico Xavier, Dom Pedrito-RS.





quarta-feira, 13 de junho de 2012



Anencefalia - Joanna de Ângelis

Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado
 de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, 
destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, 
que objetiva a ordem, a harmonia.

De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei 
de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as 
ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.

O Espírito progride através das experiências que lhe facultam
 desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as 
impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções
 relevantes e libertadoras.

Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, 
fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, 
o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.

Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu 
inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se 
ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.

Todos experimentam, inevitavelmente, as conseqüências 
dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas 
manifestações verbais e realizações exteriores.

Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência 
social e as imposições educacionais, criam condicionamentos
 que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas
 atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.

Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com 
as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece
 materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.

Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam 
da convicção espiritual, que sempre define as condutas 
saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes 
do dever e da razão.

Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando
 não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos 
tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...

Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a 
autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, 
estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando
 em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos
 sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às 
circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, 
dominados pelo desespero fogem através de mecanismos 
derrotistas e infelizes que mais o 
degrada, entre os quais o nefando suicídio.

Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que 
é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares 
de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e 
praticamente o aniquila...

Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, 
alcançando os delicadostecidos do corpo perispiritual, que se 
encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o 
prosseguimento da jornada de evolução.

*
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção
 da vida, portando degenerescências físicas e mentais, 
particularmente a anencefalia.

Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente
 destituídos do órgão cerebral.

Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.

Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo 
ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se
 vincula ao sistema nervoso central…

Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte
 após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.

Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime 
hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões 
diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético 
atual...

Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas 
de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois
 que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com 
o óvulo.

Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela 
ocorrência terrível.

Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça 
divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo 
suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos 
conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de
 recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.

Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do 
anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, 
a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de 
abortamento.

... E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros 
hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam
 haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.

Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram 
as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto
 legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de
 extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos 
de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...

A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é 
desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.

As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, 
respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças
 que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de
 imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, 
como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem 
deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.

Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o 
primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em 
relação ao anencéfalo?

O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos 
legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas 
experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do 
comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida...

* 
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, 
suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.

Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, 
apresentando depois algum problema de idiotia, de 
hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas,
 motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também 
o matarias?

Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás 
também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o 
sofrimento como se alega no caso da anencefalia.

Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um
 amanhã de bênçãos e de felicidade.

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, 
na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2011, 
no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

Você tem luz própria. Por isso você não precisa do foco da luz dos outros.
Isso, porém, não significa que seja autossuficiente, que não precise de ninguém. Não pense assim.
Além do brio pessoal, que cada um deve ter, você também pode deixar aparecer a luz que projeta do coração.
Quanto mais a fizer brilhar, mais claro e feliz será o seu caminho.
Esta luz, damos a ela o nome de amor, fé, compreensão, autoastral.
Então, mantenha sempre acesa a sua luz.

BARBOSA, Valdemir. Força Interior. 02. ed. Brasília: Otimismo. 2007. p 186.

domingo, 10 de junho de 2012

MINI-CURSO O EXPOSITOR ESPÍRITA
Ocorreu ontem dia 09/06, sábado no Centro Espírita João Batista, em Dom Pedrito, um Mini-Curso sobre O Expositor Espírita, com a presença dos irmãos de Santo Ângelo, estiveram conosco: Cleto Brutes, Angela Brutes, Luis Roberto Scholls e Claudia Scholls, sendo que Cleto Brutes e Claudia Scholls foram os apresentadores do Mini-Curso.
 Aparecem na foto acima os irmãos de Santo Ângelo, Luis Roberto Scholls, Claudia Scholls e Angela Brutes.
 Este um aspecto parcial do público presente, além da qualificação, conhecimento a confraternização aqueceu a tarde fria de junho, deixamos aqui nosso agradecimento em nome da UME-DP, aos irmãos presente e aos estimados irmãos de Santo Ângelo que viajaram 450 km para nos visitarem e trazerem um novo enfoque sobre a Divulgação, tão necessária, da Doutrina Espírita.
Obrigado a todos e um abraço fraterno.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O ESPIRITISMO PODE SALVAR, CABE A NÓS DIVULGÁ-LO!
Diante de tantas orientações, desde Jesus, há mais de dois mil anos, chamando-nos a atenção para resplandecermos a nossa própria luz, como para iluminarmos também os que estão à nossa volta, pois, devido aos diferentes níveis evolutivos, aqui em nosso planeta temos bilhões de criaturas necessitadas de esclarecimentos a cerca da própria condição, chegando até nossos dias com o advento do Espíritismo. Quem toma conhecimento da Doutrina Espírita, estudando-a, passa a perceber a sua maravilhosa abrangência em todos os aspectos de nossas vidas. Questões fundamentais sobre o porquê da vida, de onde viemos, para onde iremos, felicidade ou infelicidade, defeitos físicos e mentais, doenças, morte, riqueza e pobreza, etc. São inúmeras questões que o Espiritismo tem a chave do esclarecimento, com uma visão racional sobre tudo o que nos envolve. Jamais seremos os mesmos depois de tomarmos conhecimento sobre esta doutrina altamente consoladora. Eis aí a nossa responsabilidade, lembrando o ensino do Meigo Galileu, ao dizer que, “mais será pedido a quem mais for dado”. E o fato abaixo narrado pelo Espírito Hilário Silva sobre o papel do Espiritismo para afastar-nos de erros gravíssimos, de atitudes infelizes, é altamente marcante, chegando ao ponto de o próprio Allan Kardec reanimar-se com tamanho poder de transformar as criaturas. Por isso, nós Espíritas, que já assimilamos a Doutrina dos Espíritos Superiores, temos muito a fazer com esta riqueza que temos em nossas mãos. Temos que trabalhar mais, fazer mais, atender mais, consolar mais. As próprias Casas Espíritas têm que abrir mais as suas portas. Não podem ficar dias e dias fechadas como temos observado aqui em nosso Estado. Elas têm que ser abertas diariamente, como um posto de socorro aos encarnados e desencarnados que estão em desespero. Palestras e passes podem  e devem ser realizados todos os dias. Quem precisa trabalhar de dia, pode colaborar à noite. Mas, e os que não precisam trabalhar ou os que já estão aposentados? Lamentavelmente, muitos Centros Espíritas limitam-se a uma ou duas reuniões públicas por semana. É um desperdício de espaço e de tempo. Quantas criaturas não são atendidas ou não são esclarecidas pela nossa negligência? Quantos crimes são cometidos contra si e contra os outros por pessoas que poderiam ter sido ajudadas pelo Espiritismo? 

E os meios de comunicação? Por que os Espíritas são tão acanhados em divulgar o Espiritismo através do rádio e da televisão? Falta união entre nós Espíritas, principalmente aqui no Sul do Brasil, bem como desapego dos bens materiais, em especial dos recursos amoedados que teimamos em guardar e que nunca vamos usar... Ao retornarmos ao Mundo Maior, com as mãos praticamente vazias de boas obras, lamentaremos tardiamente o não emprego destes recursos em prol desta Doutrina altamente consoladora e esclarecedora. Então, passaremos um longo tempo meditando e preparando uma nova reencarnação, que demorará e, quem sabe, não tenhamos as mesmas condições anteriores, o que aumentará o nosso sofrimento.

Conta-nos o Espírito Hilário Silva que,  “Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado. Fazia frio. Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos. A pressão aumentava... Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa. Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail – a doce Gaby – a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada. O Professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu:
                                      Sr. Allan Kardec:
Respeitoso abraço. Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a   sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas  de    esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso. Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital. Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia. Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo. Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano. Faltava ao trabalho, e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa. Minhas forças fugiam. Namorara diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio. “Seria fácil, não sei nadar”, pensava. Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a Ponte Marie. Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés. Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera. Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça de poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
“Esta obra salvou-me a vidaLeia-a com atenção e tenha bom proveito. A. Laurent”.
Estupefato, li a obra – O Livro dos Espíritos – ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver.
Ainda constavam da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente. 
O Codificador desempacotou, então, um exemplar de O Livro dos Espíritosricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme:
"Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. Joseph Perrier".
Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...

Aconchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...

Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.

Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos...
O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima...”
(O Espírito da Verdade-Espírito Hilário Silva-Médius C. Xavier/W. Vieira)

sábado, 2 de junho de 2012


DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL EM DOM PEDRITO

Este é um Grupo de Evangelizandos da Casa Espírita Chico Xavier, formado pelos jovens: Rafael, Queslson e José Carlos, sob a coordenação do Evagelizador Pedro Peçanha, que fizeram uma visita a alguns pontos de nossa cidade onde estão sendo colocados, inadivertidamente, lixo em locais impróprios causando um grave problema Ambiental.
Como pode se ver nas fotos o desleixo e a irresponsabilidade de pessoas da nossa sociedade, sem motivo aparente, pois que existe a coleta de lixo em frente a todas as residências, duas ou três vezes por semana, dessa forma não justifica-se a colocação desse lixo em locais proibidos para esse fim.
Foram visitados e fotografados os seguintes locais: antiga saída para Bagé, esquina rua Aristides Dutra, entrada para o posto de bombas e entrada para a Praia do Passo Real, foi o suficiente para identificar a forma como os cidadãos agridem o Meio Ambiente, poluíndo os recursos naturais com materiais tais como: pneus. plásticos, vidros, eletrônicos, móveis etc.
Sugerimos que tais pessoas fiquem atentas, pois, essas atitudes constituem crime Ambiental previsto em lei. Portanto, tenhamos consciência e cuidemos do meio onde vivemos para que possamos "viver longo tempo sobre a terra", como nos recomendou Jesus.