Um estudo foi realizado em junho de 2008, por um seleto grupo de pesquisadores e médiuns. Dez médiuns brasileiros se colocaram à disposição, durante dez dias, de uma equipe de cientistas do Brasil e dos EUA, que usaram as mais modernas técnicas científicas para estudar seus cérebros.
Os cientistas Júlio Peres, Alexandre Moreira-Almeida, Leonardo Caixeta, Frederico Leão e Andrew Newberg, foram os responsáveis pela pesquisa. Eles pertencem às faculdades de medicina da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal de Juiz de Fora, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia.
O cérebro dos médiuns foi vasculhado por equipamentos de alta tecnologia durante o transe e fora dele. Foi uma experiência pioneira na produção de neuroimagem, por intermédio de tomografia por emissão de pósitrons, chamada PET, e por meio do método conhecido pela sigla Epect (Single Photon Emission Computed Tomografhy, ou Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único).
A atividade cerebral de cada médium foi mapeada por meio do fluxo sanguíneo, durante o transe da psicografia e fora dele. Os cientistas ficaram surpresos quando o mapeamento cerebral das duas atividades foi comparado. Apesar de a estrutura narrativa ser mais complexa nas psicografias do que nos outros textos escritos fora do transe, os cérebros ativaram menos as áreas relacionadas com o planejamento e com a criatividade. "Os dez médiuns produziram psicografias espelhadas - escritas de trás para a frente -, redigiram em línguas que não dominavam bem, descreveram corretamente ancestrais dos cientistas que os próprios pesquisadores diziam desconhecer, entre outras tantas histórias".
Ao término da experiência, os cientistas chegaram à conclusão que há uma interferência externa no cérebro dos médiuns, confirmando a mediunidade, por intermédio da psicografia e das outras formas de contato espiritual. Essa conclusão foi divulgada na revista científica americana Plos One - O estudo Neuroimagem durante o estado de transe: uma contribuição ao estudo da dissociação. Acesso através da www.dx.plos.org/10.137/journal.pone.0049360.
Devemos ser gratos a esses grandes cientistas, do passado e da atualidade, que deixaram as suas marcas luminosas pelo caminho, mostrando-nos o rumo a seguir, a fim de que nossos passos sejam seguros em direção ao progresso e à felicidade.
Muita Paz.
(Extraído do Jornal Correio Espírita do Estado do Rio de Janeiro, número 95 do mês de maio de 2013, per Itair Ferreira).
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