segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

O NATAL, PAPAI NOEL, JESUS E EU...


Às vezes me pego pensando no, verdadeiro, sentido do Natal, “Papai Noel”, Jesus e eu... (espero que os leitores tenham a paciência para lerem todo o texto).
O SIGNIFICADO DE:
O NATAL:
O Natal é uma data comemorativa que simboliza o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, O Cristo de Deus.
Esta celebração acontece já há mais de 1.600 anos no dia 25 de dezembro, onde se convencionou ser o dia do nascimento de Jesus. Natal se refere a nascimento ou ao local onde alguma pessoa nasceu. A palavra “natal” significa “do nascimento”. 
Parece incrível, mas a escolha da data não tem nada a ver com o nascimento de Jesus. Os romanos aproveitaram uma importante festa pagã realizada por volta do dia 25 de dezembro e “cristianizaram” a data, comemorando o nascimento de Jesus pela primeira vez no ano 354, depois de Cristo.
PAPAI NOEL:
Papai Noel é o nome da figura representativa da lenda sobre um senhor, conhecido como “o bom velhinho”, que vestido de roupas vermelhas e longas barbas brancas, surge na noite da véspera de Natal com um saco de presentes para dar às crianças que se comportaram bem durante o ano.
Na tradição da Igreja Católica, o Papai Noel seria na verdade o Santo Nicolau de Mira, onde atualmente é a Turquia, que foi um bispo grego do século IV depois de cristo. Era costume desse santo dar presentes e ser uma pessoa bastante pacífica e amigável com crianças.
Já por aqui, a origem da expressão “Papai Noel” tem raízes no idioma francês, no qual Noël significa “Natal”. Ou seja, no Brasil, o bom velhinho ganhou um carinhoso nome que significa literalmente “Papai Natal”.
JESUS:
Jesus: Yeshua; em grego, também chamado Jesus de Nazaré é a figura central do cristianismo e aquele que a Doutrina Espírita, nos indica como Guia e Modelo para a humanidade (LE. 625).
CRISTO:
Cristo é o termo usado para definir o que significa “Ungido”. Na Bíblia é possível ver que quando uma pessoa era ungida, ela recebia autoridade significando que ela era escolhida por Deus. Era coisa que acontecia com reis, por exemplo.


EU:
Significado de eu, pronome designa a pessoa que fala, escreve, age e/ou se refere a si mesma, normalmente, funcionando como o sujeito numa oração, por exemplo: eu estudo intensamente.
Então, agora que sabemos o significado de: O NATAL, PAPAI NOEL, JESUS E EU...vamos escrever o que sentimos.
Diante do exposto acima, nos cabe uma reflexão, como nos colocamos diante do natal, papai noel, Jesus e nós? Qual o significado dessa data para nós, como agimos diante dos costumes, do consumismo, do marketing, que é uma estratégia empresarial de otimização de lucros por meio da adequação da produção e oferta de mercadorias ou serviços às necessidades e preferências dos consumidores, recorrendo a pesquisas de mercado, design, campanhas publicitárias, atendimentos pós-venda etc.  
Faço o que todos fazem, compram, se endividam, dão presentes a todos, especialmente aos parentes, aos pobres e desvalidos, buscando reconhecimento e uma lembrança que possa ficar guardada como reconhecimento e amor em quem ganha o meu presente. Isso gera uma expectativa, mas, quem recebe o meu presente, quase sempre, esperava mais de mim, e o que era para gerar uma satisfação, as vezes, provoca insatisfação e a empolgação logo passa, ficando desapontamentos.
Triste, muito triste quando isso acontece, e muitas vezes acontece, que pena!
Talvez isso aconteça porque eu não sei dimensionar o “verdadeiro” significado do natal, onde eu deva valorizar somete o nascimento do menino Jesus, e confraternizar sim, comemorar sim, porém, aproveitar para: sentir Jesus, viver Jesus, chorar Jesus, divulgar Jesus, claro, não só o NOME Jesus, mas sim, os ENSINAMENTOS de Jesus, o Seu EVANGELHO qual o sentido, qual o valor, qual o objetivo desses ensinos para a humanidade, refletir e procurar sentir em nossos corações o pulsar dessas vibrações que nos envolvem e nos fazem sentir fora do mundo dos valores materiais e volver para os valores da alma, do espírito, vivia antes desta vida, vive hoje no corpo e continuará vivendo depois que meu corpo perecer.
O balanço das folhas das árvores, o suave aroma das flores, o brilho intenso do sol, o doce remanso das águas, o meigo brilhos das estrelas, o manto da lua cheia que junto com os vaga-lumes dão um suave colorido na noite que nos faz adormecer e sonhar... tudo isso são formas de ver e sentir o natal e Jesus com o Seu Evangelho redivivo, renascido, remoçado, rejuvenescido... essas coisas me fazem voar nas assas da brisa suave, sonhar e ter certeza de um mundo, já agora, mas especialmente no futuro próximo, de prosperidade e beleza ímpar, onde todos, após nos desvencilhar das imperfeições, sejamos felizes.
Pedro Peçanha. 23/12/19.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

A ARTE DA CONVIVÊNCIA CONJUGAL.

É comum se pensar que os casamentos mais sólidos são aqueles que sobrevivem a grandes traumas. Digamos, uma infidelidade conjugal ou uma falência.
Contudo, a verdade é que a duração do matrimônio está na razão direta da arte da convivência conjugal.
Conviver todos os dias, aguentando as pequenas coisas um do outro, por exemplo. Suportar que ele aperte o tubo de pasta de dentes bem no meio, enquanto ela insiste que deva ser bem no finzinho, por uma questão de estética e de economia.
Ou ainda, ele não auxiliar nas tarefas domésticas. Ela ser sensível demais.
Ele ser muito mole com as crianças, permitir tudo. Ela desejar manter a linha dura, investindo na disciplina e na educação dos filhos.
Conviver com as diferenças exige boa vontade diária. Um casal, que convive há catorze anos, confessou que tem diferenças enormes quanto a esporte.
Ela adora ver futebol em casa. Ele adora aventuras. Com uma filha de dez anos, aprenderam a conviver, apoiando um o prazer do outro.
Assim, quando o marido decidiu dar a volta ao mundo velejando, ela o acompanhou pela imaginação, sem sair de casa. Mas não criou obstáculos para ele, nem fez papel de vítima.
Saber aceitar comentários feitos em momentos de pequenas rusgas também contribui para a manutenção da estabilidade conjugal.
Certo marido presenteou a esposa com dez roseiras, que ela teve de plantar sozinha. Durante uma discussão, ela acabou por dizer a ele que odiava aquelas rosas que ele havia comprado. Afinal, elas só serviam para dar trabalho.
Ele não se perturbou. No Natal daquele mesmo ano ele lhe deu mais uma roseira. Ela achou graça, comentando com as amigas:
Quando a gente pensa que eles entenderam o que se falou, descobre-se que nem ouviram.
E continuam a viver juntos, colhendo rosas no seu jardim.
Mas, possivelmente, o mais importante seja recordar os bons momentos. Olhar para o passado, reavivar as chamas dos sentimentos positivos tem a capacidade de reacender o amor.
Um americano conta que ele e a esposa adoram recordar a forma como se conheceram. Ela foi a um restaurante onde ele estava cantando. Ela gostou muito da canção e aplaudiu entusiasmada.
Ele a notou e perguntou: Você é casada?
Não, respondeu. Você cantaria no meu casamento?
A resposta dele foi rápida e sorridente: Eu vou cantar no nosso casamento.
Sete meses depois estavam casados. Estão casados até hoje, passados anos. Continuam felizes.
                                                                    *   *   *
Entre muitos casais, na Terra, o tédio aparece depois que arrefece a paixão e o cotidiano toma conta dos atos.
O tédio azeda a vida em comum. A rotina a destrói.
Tão logo surja na relação conjugal a indiferença, a secura ou o relaxamento, é hora de reagir, antes que o casamento acabe por tolices.
Casamento, ou seja, a união permanente de dois seres, pode ser entendida como uma ligação afetiva que lembra o cérebro e o coração. Para que a vida prossiga, é necessário que haja sintonia entre ambos.
 Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

A AMIZADE REAL.

Um homem que amontoara sabedoria, além da riqueza, auxiliava diversas famílias a se manterem com dignidade.
Sentindo-se envelhecer, chamou o filho para instruí-lo na mesma estrada de bênçãos.
Para começar, pediu ao moço que fosse até o lar de um amigo de muitos anos, a quem destinava determinada quantia mensal.
O jovem viajou alguns quilômetros e encontrou a casa indicada. Esperava encontrar um casebre em ruínas mas o que viu foi uma casa modesta, mas confortável.
Flores alegravam o jardim e perfumavam o ambiente. O amigo de seu pai o recebeu com alegria. Depois de inteligente palestra, serviu-lhe um café gostoso.
Apresentou-lhe os filhos, que se envolviam num halo de saúde e contentamento.
Reparando a fartura, o portador regressou ao lar sem entregar o dinheiro.
Para quê? Aquele homem não era um pedinte. Não parecia ter problemas. E foi isso mesmo que disse ao velho pai, de retorno ao próprio lar.
O pai, contudo, depois de ouvir com calma, retirou mais dinheiro do cofre, dobrou a quantia e disse ao filho:
Você fez muito bem em retornar sem nada entregar. Não sabia que o meu amigo estava com tantos compromissos. Volte à residência dele e entregue-lhe esse valor, em meu nome. De agora em diante, é o que lhe destinarei.
A sua nova situação reclama recursos duplicados.
O rapaz relutou. Aquela pessoa não estava em posição miserável. Seu lar tinha tanto conforto quanto o deles.
Alegro-me em saber, falou o velho pai. Quem socorre o amigo apenas nos dias do infortúnio, pode exercer a piedade que humilha em vez do amor que santifica.
Quem espera o dia do sofrimento para prestar favor, poderá eventualmente encontrar silêncio e morte, perdendo a oportunidade de ser útil.
Não devemos esperar que o irmão de jornada se converta em mendigo a fim de socorrê-lo.
Isto representaria crueldade e dureza de nossa parte.
Todos podem consolar a miséria e partilhar aflições. Raros aprendem a acentuar a alegria dos seres amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e nem inveja no coração.
O amigo verdadeiro sabe fazer tudo isto. Volte pois e atenda ao meu conselho.
Nunca desejei improvisar necessitados em torno da nossa porta e sim criar companheiros para sempre.
Entendendo a preciosa lição, o rapaz foi e cumpriu tudo o que lhe havia determinado seu pai.
                                                                       *   *   *
O verdadeiro amigo é aquele que sabe se alegrar com todas as conquistas.
Se ampara na hora da dor e da luta, também sabe sorrir e partilhar alegrias.
O amigo se faz presente nas datas significativas e deixa seu abraço como doação de si próprio ao outro.
Incentiva sempre. Sabe calar e falar no momento oportuno.
Pode estar muito distante, mas sua presença sempre perto.
O verdadeiro amigo é uma bênção dos céus aos seres na Terra.
Redação do Momento Espírita.