quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O ESPÍRITO DE UM ANENCÉFALO: EVOLUÇÃO ATRAVÉS DA DOR 

(Artigo de Luiz Carlos Barros Costa)

O LIVRO DOS ESPÍRITOS - QUESTÕES Nº 347. Que utilidade pode ter para um Espírito a sua encarnação num corpo que morre poucos dias depois de nascer?
— O ser ainda não tem consciência bastante desenvolvida da sua existência; a importância da morte é quase nula; frequentemente, como já dissemos, trata-se de uma prova para os pais.

Nesse caso, ao desligarem-se os laços, com retorno do Espírito ao mundo espiritual, inicia-se uma prova muito forte para os pais, pois passam a apresentar um abalo significativo em seus sentimentos, pois aguardavam que o fruto do amor fosse prosperar pelos seus dias terrenos.

Pode gerar também uma prova para o Espírito. Há os que se encontrarão por algum tempo inconsciente, mas há outros que em razão de uma evolução mais acentuada, não perdem por completo a consciente de si mesmos. Assim, esses Espíritos podem assistir a formação dos corpos, como o processo de desencarnação.

Na maioria das vezes são situações mal resolvidas em vidas anteriores, com as lições de prova no presente, para ensejarem as devidas libertações do mal no futuro, isentando essas almas das culpas que lhe perturbam, atualmente, a jornada evolutiva.

Na forma como foram realizadas as condutas, talvez com várias crianças, é possível a reiterada ocorrências dessas realidades reparadoras, para que a harmonia se instale de forma duradoura.

Os pais devem cultivar o estudo do Evangelho no Lar, preparando-se para as vicissitudes terrenas, que alcança a todos nós, a fim de que o ambiente doméstico ganhe qualidade espiritual, alegria e serenidade, com o objetivo maior: que a paz seja uma realidade constante.

São variadas as formas de reparação junto à Lei Divina. José Raul Teixeira analisa a situação dos Espíritos que recebem a técnica do congelamento de seus embriões:

Seriam “[...] entidades que se oferecem para vir atender ao progresso da ciência; elas são devedoras da sociedade; devendo reencarnar para sofrerem na Terra toda gama de tormentos que produziram no passado, oferecendo-se como prepostos do progresso do Planeta. Assim, são ligadas a esses embriões para que vivam hermeticamente vinculadas a eles. Para que sofram aquele processo de mutismo, enquanto o embrião estiver congelado.”

E conclui: “dessa forma, neste trabalho de servir à ciência possam conseguir o progresso, ao invés de renascerem na Terra e sofrerem situações de enfermidades variadas durante largos anos.”.

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