SUICÍDIO NÃO É A SOLUÇÃO (*)
Somente a Deus
assiste o direito de dispor da vida. A maioria das religiões tem isso como uma
lei. Mas, então, porque tantas pessoas praticam esse delito contra a vida?
Há quem imagine que
com o suicídio estará resolvendo todos os seus problemas. O Espiritismo
esclarece que, ao contrário do que pensa, o suicida agrava uma situação e,
certamente, se refletisse um pouco, utilizando o tempo como auxílio, não
atentaria contra a própria vida. As conseqüências no plano espiritual para o
suicida variam de acordo com as causas, as atenuantes, as agravantes, a maneira
como ocorreu o suicídio. Mas, em comum, o abreviamento voluntário da vida no
plano material traz sofrimentos e dificuldades para o indivíduo, cuja
recuperação é mais lenta e gradual. Além disso, podem existir conseqüências nas
futuras reencarnações, como dificuldades físicas ou mentais, problemas
orgânicos ou psicológicos.
Neste mundo de
provas e expiações todos passam por problemas. A falta de fé, aliada a
depressão, angústia, orgulho, falta de objetivos na vida, desilusões, solidão,
em surtos psicóticos ou como efeito de drogas, são algumas das causas do
suicídio.
Encaremos nossas
dificuldades como aprendizados, oportunidades únicas de crescimento, assumindo
uma religiosidade que console e oriente, tendo a certeza de que o suicídio não
é uma porta de salvação, ao contrário, é um sombrio pórtico que marca novos e
maiores sofrimentos.
Se alguém já passou
por essa situação na família ou com amigos, não deve desesperar-se. Podemos
auxiliar aquele amigo ou familiar que cometeu esse ato extremo através da
prece, com bons pensamentos, com vibrações equilibradas. Tenhamos a certeza de
que o Pai Criador não desampara ninguém, dando a todos novas oportunidades de
reparar os erros cometidos, através do bem servir.
A Doutrina
Espírita, como bem definiu Allan Kardec, matou a morte... A certeza da vida
futura, da reencarnação, da plena justiça de Deus, das conseqüências de quem
pratica ato tão destrutivo contra si próprio, tem feito com que as pessoas
reflitam sobre tal atitude e preservem a vida. O aspecto filosófico da
Doutrina, através da fé racional, esclarece que a lei de causa e efeito e as
reencarnações sucessivas visam o aprimoramento do espírito e são manifestações
da perfeita justiça Divina e do amor de Deus a todas as suas criaturas.
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