sábado, 2 de fevereiro de 2013


SUICÍDIO NÃO É A SOLUÇÃO (*)
Somente a Deus assiste o direito de dispor da vida. A maioria das religiões tem isso como uma lei. Mas, então, porque tantas pessoas praticam esse delito contra a vida?
Há quem imagine que com o suicídio estará resolvendo todos os seus problemas. O Espiritismo esclarece que, ao contrário do que pensa, o suicida agrava uma situação e, certamente, se refletisse um pouco, utilizando o tempo como auxílio, não atentaria contra a própria vida. As conseqüências no plano espiritual para o suicida variam de acordo com as causas, as atenuantes, as agravantes, a maneira como ocorreu o suicídio. Mas, em comum, o abreviamento voluntário da vida no plano material traz sofrimentos e dificuldades para o indivíduo, cuja recuperação é mais lenta e gradual. Além disso, podem existir conseqüências nas futuras reencarnações, como dificuldades físicas ou mentais, problemas orgânicos ou psicológicos.
Neste mundo de provas e expiações todos passam por problemas. A falta de fé, aliada a depressão, angústia, orgulho, falta de objetivos na vida, desilusões, solidão, em surtos psicóticos ou como efeito de drogas, são algumas das causas do suicídio.
Encaremos nossas dificuldades como aprendizados, oportunidades únicas de crescimento, assumindo uma religiosidade que console e oriente, tendo a certeza de que o suicídio não é uma porta de salvação, ao contrário, é um sombrio pórtico que marca novos e maiores sofrimentos.
Se alguém já passou por essa situação na família ou com amigos, não deve desesperar-se. Podemos auxiliar aquele amigo ou familiar que cometeu esse ato extremo através da prece, com bons pensamentos, com vibrações equilibradas. Tenhamos a certeza de que o Pai Criador não desampara ninguém, dando a todos novas oportunidades de reparar os erros cometidos, através do bem servir.
A Doutrina Espírita, como bem definiu Allan Kardec, matou a morte... A certeza da vida futura, da reencarnação, da plena justiça de Deus, das conseqüências de quem pratica ato tão destrutivo contra si próprio, tem feito com que as pessoas reflitam sobre tal atitude e preservem a vida. O aspecto filosófico da Doutrina, através da fé racional, esclarece que a lei de causa e efeito e as reencarnações sucessivas visam o aprimoramento do espírito e são manifestações da perfeita justiça Divina e do amor de Deus a todas as suas criaturas.





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