domingo, 27 de janeiro de 2013



Os Efeitos do Álcool na Sociedade e no Espírito Imortal

AlcoolismoO álcool, do árabe al-kuhl (essência) é uma das drogas mais antigas da Humanidade. Inicialmente se acreditava que teria surgido em 6000 a.C., no Egito, onde foram encontradas ruínas de uma fábrica de cerveja. Porém, recentemente, pesquisadores descobriram vestígios de uva apodrecida em locais habitados por homens pré-históricos, a qual tinha em torno de 5% de teor alcoólico, demonstrando que o seu consumo é ancestral. No início, a utilização de bebidas alcoólicas pelas sociedades estava muito ligada à prática religiosa, pois acreditava-se que elas facilitavam o contato com os deuses. Ainda hoje, de forma diferenciada, o álcool serve de símbolo para muitas religiões. Outro sentido para o uso de alcoólicos era a sua utilização tanto como dissipador de preocupações e dor quanto como elemento abortivo.
Com a Revolução Industrial, foram desenvolvidas bebidas destiladas como o uísque (usquebaugh – água da vida), as quais possuem um teor extremamente alto, gerando inúmeros malefícios ao corpo humano.
Acompanhando a Revolução Industrial, as bebidas fermentadas também passaram a conter um grau etílico maior, aumentando o número de dependentes em álcool.
O alcoolismo decorre do uso prolongado, geralmente entre 20 e 25 anos, de substâncias alcoólicas.Nesta fase, o hábito de consumir a bebida já está relacionado ao ritmo de vida do indivíduo, sendo muito difícil convencê-lo a parar de ingeri-la.

HISTÓRICO DE UM ALCOOLISTA
EVENTO
IDADE
1º DRINK
12-14
1ª INTOXICAÇÃO
14-18
1º PROBLEMA LEVE
18-25
1º PROBLEMA GRAVE
23-33
INÍCIO DO TRATAMENTO
40
MORTE
55-6
Fonte: Palestra realizada pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – Centro Regional de Estudos, Recuperação e Prevenção de Dependentes Químicos
 Efeitos no cérebro
Acreditar que o álcool é somente um estimulante é um grande engano. Ele, num primeiro momento, ao agir diretamente no lobo frontal do cérebro, desinibe o indivíduo, modificando sobremaneira seu comportamento social, mas sua principal característica é provocar a depressão. Seus efeitos podem ser observados em três fases:
Na primeira, o indivíduo, via de regra, perde seu senso moral, seus medos e inibições, passando a se comportar conforme pendores íntimos que estavam reprimidos por medo das Leis do Estado e pelos costumes vigentes no grupo social em que se relaciona. Se tinha comportamento tímido, passa a se soltar, principalmente em relação ao sexo oposto. Se era quieto, torna-se loquaz.

Na segunda, podem ocorrer falta de coordenação motora, descontrole dos reflexos, descontrole emocional e agressividade. Isto explica a mudança brusca de comportamento, visualizada geralmente quando ocorrem atos de violência após o consumo de bebidas alcoólicas. Muitos pais de família, que fazem uso de alcoólicos, ao retornarem ao lar acabam por extravasar seus pendores de violência na esposa e nos filhos.

A terceira é caracterizada pela depressão, condição em que o indivíduo reclama de tudo e de todos, da vida, do salário, e normalmente extravasa suas angústias por meio de lágrimas. Ocorrem também problemas digestivos como: vômitos, diarreias, dores de cabeça, sono, mal-estar geral, coma etc. Esta fase é mais perigosa, pois a depressão alcoólica pode levar ao suicídio, principalmente em alcoolistas que, ao retornarem à realidade, percebem que não conseguiram ficar sem a bebida.
Este sentimento de fracasso é agente impulsionador do comportamento suicida

A dependência
Denomina-se alcoolismo a dependência à bebida alcoólica, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, com progressiva tolerância à intoxicação produzida pela droga e desenvolvimento de sintomas de abstinência, quando o consumo é interrompido. Os sintomas mais comuns no caso de uma crise de abstinência são sudorese, aceleração cardíaca, insônia, náuseas e vômitos. Num estado mais avançado, ela se caracteriza como delirium tremens, causando confusão mental, alucinações e convulsões.

Inicialmente, o alcoolista era discriminado, sendo tratado como um ser de personalidade fraca.
Mas, com o avanço da Ciência e dos tratamentos, chegou-se à conclusão de que o alcoolismo é uma doença, potencialmente forte e destruidora do caráter do indivíduo, que faz de tudo para ter satisfeita a sua vontade de beber: mente, rouba, trai, seduz.

O alcoolismo gera deterioração psicológica e física. O indivíduo, aos poucos, pela perda dos neurônios, tem sua capacidade mental reduzida, descuida-se da sua apresentação, torna-se impontual e tem a concentração nas atividades corriqueiras limitada.
Para esta doença não há cura, o que existe é um tratamento ininterrupto, a fim de que jamais ocorra novamente o consumo, sob risco de retornar todo o prazer em sorver os alcoólicos, colocando a perder todo o tratamento já realizado.

O álcool e a sociedade
Impulsionado pelos costumes sociais, pela tradição das festas e comemorações múltiplas, o homem não se dá conta de que o álcool é um dos maiores males que existem na face da Terra. É agente impulsionador da violência, possui inúmeras doenças atreladas ao seu uso abusivo, e está entranhado em quase todas as ocasiões em que um grupo humano se reúne, como se fosse impossível conversar, trocar ideias, tomar decisões na vida particular ou em sociedade, sem estar com um copo na mão.
Aliado ao baixo custo de produção, tornando-o uma droga acessível a qualquer grupo social, e às políticas de governo pouco eficazes no combate ao seu consumo indiscriminado, ele se torna um verdadeiro destruidor de vidas, de carreiras e da sociedade.

Considerações
Se o indivíduo bebe uma vez por semana, é um bebedor social; se de três a quatro vezes, é um bebedor excessivo; mas se bebe todos os dias, é considerado bebedor dependente.Nem todo bebedor social vai ser um bebedor dependente, porém todo dependente, um dia, já foi bebedor social. Na fase da dependência, ele dificilmente sairá sem ajuda; é preciso solicitar auxílio a parentes, amigos e especialistas.
A maior dificuldade de se combater o uso abusivo de alcoólicos está em ser o álcool uma droga socialmente aceita. A maioria das pessoas tem o seu primeiro contato com o álcool dentro do próprio lar.

O álcool e o Espírito imortal
Joanna de Ângelis nos alerta que o uso de alcoólicos reflete o declínio dos valores espirituais da sociedade, sendo aceito como hábito social. Enfatiza que a viciação alcoólica inicia-se pelo aperitivo inocente, repete-se através do hábito social, impõe-se aos poucos como necessidade e converte-se em dominação absoluta pela dependência.
Alerta também que a desencarnação se dá através do suicídio indireto, graças à sobrecarga destrutiva que o dependente de álcool depõe sobre o corpo físico.1
Os efeitos do consumo desta substância transcendem os umbrais da morte, vão além dos danos causados ao corpo físico, instrumento de trabalho da alma reencarnada, que o devolve à terra após o desenlace, a morte. Esta substância deixa inúmeras marcas no perispírito e na mente do dependente alcoólico, que se refletirão na próxima encarnação.
Da análise do texto de Manoel P. de Miranda no livro Nas Fronteiras da Loucura, psicografia de Divaldo P. Franco, podemos concluir que a intoxicação alcoólica traz os seguintes prejuízos a quem dela se torna dependente:

1. Libera toxinas que impregnam o perispírito;
2. Introduz impurezas amortecendo as vibrações;
3. Entorpecimento psíquico;
4. Insensibilidade ao tratamento espiritual;
5. A dependência prossegue depois da morte;
6. As lesões do corpo físico refletem-se no corpo espiritual;
7. O perispírito imprime as lesões nas futuras organizações fisiológicas;
8. O perispírito plasma no novo corpo físico a predisposição orgânica.

Segundo o autor espiritual, o alcoolista se transforma em perigoso instrumento dos Espíritos inferiores, pois alimenta a si mesmo e a dois tipos de entidades que o obsidiam: os viciados, que se alimentam dos alcoólicos, e os que se aproveitam da fraqueza do obsidiado.2

Se pudéssemos visualizar um ambiente onde se consomem substâncias alcoólicas, seja um bar, uma festa ou no próprio lar, estaríamos a observar diversas entidades espirituais viciadas em álcool a sorverem fluidos alcoólicos que saem das vísceras dos bebedores. Por isso é que muitas vezes a propensão para começar ou continuar a beber é extremamente forte, pois há um Espírito induzindo-o constantemente ao consumo, o qual somente desta forma consegue ter sua vontade saciada, tendo em vista não ser possível ao Espírito desencarnado o consumo direto da substância.

Neste contexto, Emmanuel nos esclarece que:
O viciado ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daqueles, deixando o viciado enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos.

Como se manter longe das drogas?
Cultive um bom ambiente familiar, tenha em seu lar a visualização de um local de aprendizado para a vivência no mundo exterior, na vida em sociedade. Segundo Emmanuel, no livro O Consolador, questão 110, Ed. FEB, [...] a melhor escola [de preparação das almas reencarnadas na Terra] ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter.
Se conheces alguém que faça uso abusivo ou é dependente de álcool, oferece-lhe ajuda através da Casa Espírita, onde ele poderá encontrar diversos tratamentos que o conduzirão a uma posição favorável ao não prosseguimento do uso, tais como: o passe, a água fluidificada, as reuniões de desobsessão, as preces e os ensinamentos, com base no Evangelho de Jesus, encaminhando-o a uma instituição especializada no tratamento de alcoolistas, para que estas terapias, em conjunto, consigam auxiliá-lo em sua recuperação. Lembrando sempre que é imprescindível o acompanhamento médico, e que o tratamento ambulatorial jamais deve ser interrompido

Bibliografia:
www.sebemnet.org.br; por Roberto Carlos Fonseca.
Inteligência. Qual o tamanho da sua? Revista Superinteressante, ano 22, n. 8, ago. 2008. São Paulo: Editora Abril S/A.
Palestra realizada pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande – Centro Regional de Estudos, Recuperação e Prevenção de Dependentes Químicos.
SANTOS, Rosa Maria Silvestre. “A prevenção de drogas à luz da ciência e da doutrina espírita – Reflexões para jovens e educadores”. Apostila.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Secretaria Nacional Antidrogas. Prevenção ao uso indevido de drogas: Curso de Capacitação para Conselheiros Municipais. Brasília: 2008.
Sites pesquisados: a href="http://www.senad.gov.br>">www.senad.gov.br>;; a href="http://www.cebrid.epm.br>">www.cebrid.epm.br>;. VILELLA, Ana Luisa Miranda. “Drogas”. Apostila.
1 FRANCO, Divaldo P. Após a tempestade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 8. ed. Salvador (BA): LEAL, 1985. Cap. 9, Viciação alcoólica, p. 49.
IdemNas fronteiras da loucura. Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. Salvador, BA: LEAL, 1982.Cap. 11, Efeitos das drogas,p. 88.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


SINAL DE ALERTA
Prof. Dr. Décio Iandoli Júnior (Santos/SP) 

Se acreditarmos muito em alguma coisa e nos sentirmos felizes em repartir isso com os outros, temos um bom motivo para comemorar. Mas, se sentimos necessidade de fazer com que as outras pessoas acreditem nas mesmas coisas, e nos irritamos com idéias diferentes, ou mesmo contrárias às nossas, já se manifesta aí um sinal de alerta.
Quando precisamos estar acompanhados em nossas opiniões, é sinal claro de que não estamos completamente seguros quanto às nossas convicções, estamos, na verdade, buscando afirmação.
Se alguém nos faz uma crítica e isso nos faz pensar; que bom sinal! Estamos buscando equilíbrio, bem estar, tentando, sinceramente, nos aperfeiçoar. Todavia, se a crítica incomoda demais, desperta irritação, ou pior, provoca fúria física ou mesmo verbal; este é, também, um sinal de alerta, pois críticas ou mesmo ofensas que sabemos ser falsas, não devem gerar mais do que pesar por aqueles que as proferiram. Se tais comentários, sejam maliciosos ou não, nos deixam muito bravos, provocando uma resposta mais exaltada, é porque “gritando”, talvez, não tenhamos que ouvir a nossa própria consciência a nos dizer que aquilo é verdade.
Um sinal de alerta sempre pede atenção e reflexão urgentes, um estudo mais aprofundado sobre as razões do seu aparecimento.
Por outro lado, se aceitamos a opinião ou a vontade alheia porque achamos útil colaborar com determinada ideia  ou mesmo, porque não vemos nenhum inconveniente em partilhar a proposta do outro, parece que tudo vai bem. Contudo, se sempre aguardamos a orientação de alguém para evitar o confronto ou para tentar nos eximir da responsabilidade de tomar uma posição, algo está errado, já que estamos tentando nos esconder da vida e das escolhas que ela nos solicita.  Aliás, esta atitude, por si só, já representa uma escolha, inevitavelmente equivocada.
Cada um de nós sabe bem que é possível dissimular sentimentos para não demonstrá-los aos que partilham de nosso convívio, mas nem todos percebem que é impossível enganar a si mesmo.
É absolutamente improdutivo fugir das próprias dificuldades, camuflando sentimentos e reações que, no final, sempre acabarão expostos.
Não obstante, é preciso alguma coragem para enfrentar face-a-face os nossos “dragões” internos, confiando que conseguiremos, ao findar a luta, transfixar seus corações com a lança emprestada de São Jorge.
Rotineiramente, preferimos observar e descrever, com detalhes, os dragões dos outros, tecendo comentários sobre estratégias e formas diferentes de enfrentá-los, de vencê-los, enquanto isso, bem dentro de nós, permanece incólume, um outro muito pior e mais feroz que fazemos questão de ignorar.
Neste conhecido jogo de transferência de responsabilidades, onde nos esforçamos para apontar culpados de nossas infelicidades, perdemos ótimas chances de encarar a própria culpa, admitindo o único e verdadeiro responsável por todas as desventuras e tristezas que vivemos: nós mesmos.
Infelizmente não há opções disponíveis, de uma maneira ou de outra, mais cedo ou mais tarde, haveremos de nos enfrentar, de combater nossos próprios dragões, nesse inexorável processo de transformação em que todas as formas de inteligência do universo estão inseridas.
Transformar-se para avançar, para melhorar, ainda que seja nesse nosso mundo cheio de injustiças e iniquidades  tragédias e crueldades, pois ele mesmo vai se transformando, na medida da tomada de consciência de cada um de nós.
Portanto, se quisermos mudar o mundo, devemos começar por nós mesmos. E ainda que a nossa pretensão não seja essa, mas tão somente a de manter a paz e a serenidade em nossos corações, o caminho é o mesmo: procurar tais recursos dentro de nós.
Na próxima vez que um sinal de alerta tocar, saibamos que é hora de mudança, e esta só começa se houver uma pausa para reflexão; por isso:
Pare e pense antes de agir.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Entrevista com Divaldo Franco sobre Evangelização Infanto-Juvenil


Por Equipe Decom
Entrevista com Divaldo P. Franco = Texto extraído do Livro "Seara de Luz"
1 - Qual a importância da evangelização espírita infanto-juvenil na formação
da sociedade do Terceiro Milênio?
DIVALDO: De máxima relevância, por ser a infância de hoje o elemento social que
constituirá a nova humanidade programada para o início do Terceiro Milênio. Na
alvorada do próximo século, os jovens da atualidade serão chamados a exercer
tarefa e a atender os compromissos cujos resultados dependerão da sua formação.
Sendo a Doutrina Espírita a mais excelente mensagem de todos os tempos - porque
restauradora do pensamento de Jesus Cristo, de forma compatível com as
conquistas do conhecimento moderno - é obvio ser a preparação das mentes
infanto-juvenis, à luz da evangelização espírita, a melhor programação para uma
sociedade feliz mais cristã. Considerando-se ainda que Entidades Venerandas
retornam para apressar o reino de Deus enquanto outros Espíritos mais infelizes,
retidos em regiões de dor, igualmente são trazidos à experiência da reencarnação
iluminativa, é justo estejamos preocupados em socorrer estes últimos com a
mensagem libertadora e em auxiliar aqueloutros que virão abrir novos caminhos
para o bem e a Verdade.
2 - Como se efetua o apoio do Plano Espiritual Superior ao movimento de evangelização espírita infanto-juvenil?
DIVALDO: Sob a inspiração constante e a assistência espiritual aos trabalhadores do relevante mister, os Amigos da Vida Maior trazem ideias que se convertem em programas e técnicas e se transformam em experiências vitoriosas tão logo aplicadas, melhor atendendo às necessidades do movimento de evangelização espírita infanto-juvenil; distendem recursos terapêuticos durante as reuniões específicas, socorrendo e amparando os que trazem marcas mais vigorosas do passado próximo, em forma de limitação, enfermidade ou alienação por obsessão, e despertam os infantes e jovens para melhor compreenderem a necessidade de crescimento para Deus. Muitos Espíritos Nobres já estão reencarnados realizando esse
cometimento na condição de evangelizadores e preparadores da juventude.
3 - Como os Espíritos Superiores estão vendo a atuação dos companheiros encamados com responsabilidades nas tarefas de evangelização espírita infanto-juvenil?
DIVALDO: De forma positiva e muito confortadora, considerando-se os resultados palpáveis, não apenas no Brasil como em diversos países americanos onde têm chegado a sadia orientação e a oportuna ação cristão. Através dos dedicados trabalhadores encarnados, logram aqueles Condutores Espirituais atender à tarefa da espiritualização da criatura humana, com vistas ao futuro melhor de todos nós.
4 - Como os espíritos conceituam, no conjunto das atividades da instituição espírita, a tarefa de evangelizaçãominfanto-juvenil?
DIVALDO: Têm-nos informado os Benfeitores Espirituais, entre eles Bezerra de Menezes, Joanna de Ângelis e Amélia Rodrigues, que esse labor necessário é o sêmen fecundante do Bem no organismo da criatura humana, produzindo frutos de sabedoria e de paz. A casa espírita, através das suas diversas atividades doutrinárias, mediúnicas, educacionais e assistenciais compromete-se a ensinar e a viver a doutrina codificada por Allan Kardec, tarefas essas grandiosas e de valor incontestável. No setor doutrinário-educacional, a obra se agiganta quando dirigida às gerações novas, ainda não comprometidas emocionalmente com os problemas da atualidade e receptivas às orientações superiores. A divulgação do
Espiritismo sob todas as formas é o grande desafio para os espíritas e suas instituições, neste momento grave da humanidade.
A evangelização infanto-juvenil é uma das primeiras atividades a serem encetadas como base para a construção moral do novo mundo.
5 - Existem condições mínimas para se desempenhar a tarefa da evangelização? Quais seriam?
DIVALDO: Não pretendemos estabelecer regras de comportamento doutrinário, muito bem já apresentadas no corpo da Doutrina Espírita e em particular nas excelentes páginas "O homem de bem" e a seguir "Os bons espíritas", no capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo Allan Kardec. Não obstante, quem deseje desempenhar a tarefa de evangelização infanto-juvenil, deve possuir conhecimentos do Espiritismo e boa moral, como embasamentos para essa empreitadas. Como requisito igualmente primordial deve Ter conhecimento de Pedagogia, Psicologia Infantil e Metodologia sem deixar à margem o
alimento do amor, indispensável em todo cometimento de valorização do homem. Aliás, a programação para a preparação de evangelizador infanto-juvenil tem tido a preocupação de oferecer esses elementos básicos nos encontros e cursos ministrados periodicamente em diversas regiões do país, sob a orientação da FEB.
6 - Que papel cabe aos espíritas não envolvidos diretamente na evangelização infanto-juvenil, para o crescimento e maior êxito dessa tarefa?

DIVALDO: O de divulgar esse trabalho importante, estimulando os pais a encaminharem, o quanto antes, os seus filhos à preparação e orientação evangélico-espírita, de modo a contribuírem efetivamente para os resultados almejados. Da mesma forma, exemplificar, levando os filhos às aulas de evangelização e mantendo no lar a vivência espírita, ainda é a melhor metodologia para influenciar e conduzir sentimentos.
7 - Que orientação os Amigos Espirituais dariam aos pais espíritas em relação ao encaminhamento dos filhos à escola de evangelização dos centros espíritas?
DIVALDO: Informa-me Joanna de Ângelis que, na condição de pais e orientadores, nos compete a preocupação de oferecer o bom alimento aos filhos e aos nossos educandos; favorecê-los com o melhor círculo de amigos; vesti-los de forma decente e agradável; encaminhá-los aos bons professores, dentro da nossa renda; proporcionar-lhes o mais eficiente médico e os mais eficazes medicamentos quando estejam enfermos; conceder-lhes meios para a manutenção da vida; guiá-los na profissão escolhida. É natural, também tenhamos a preocupação de atendê-los com a diretriz segura para uma vida e um porvir espiritual
dignos. E esta rota é a Doutrina Espírita. Devemos, portanto, conduzi-los às escolas de evangelização dos centros espíritas, ou, do contrário, não estaremos cumprindo com as nossas obrigações.
8 - Quais recursos poderiam ser, ainda, acionados para expandir a tarefa de evangelização infanto-juvenil?
DIVALDO: Maior e mais constante intercâmbio entre evangelizadores e pais, a fim de conscientizá-los de suas responsabilidades, pois ambos estão interessados na formação moral e espiritual da criança e do jovem. Seria também muito válido que os resultados da evangelização infanto-juvenil fossem mais divulgados nos centros espíritas e se insistisse em difundir que o bem à infância se transforma em bênção para o adulto.
9 - Como vê o papel da evangelização infanto-juvenil na expansão do movimento espírita?
DIVALDO: Muito importante. Graças ao trabalho preparatório, há anos aplicado à criança e ao jovem nos núcleos de evangelização espírita, encontramos hoje uma floração abençoada de trabalhadores devotados. Esse ministério da preparação do homem de amanhã facultará ao Brasil tornar-se realmente "O coração do mundo e a Pátria do Evangelho" conforme a feliz ideação do Espírito Humberto de Campos, por intermédio de Francisco Cândido Xavier, traduzindo o programa do Mundo Maior para a nação brasileira.
10 - Pode o brasil oferecer colaboração a outros países na área da evangelização infanto-juvenil?
DIVALDO: Sim, conforme já vem ocorrendo, desde quando foram adotadas providências para a participação da América Latina no cometimento dessa evangelização, publicando-se o material didático em castelhano e distribuindo-o gratuitamente por diversos países. Isso ocorreu recentemente, em Cartagena, na Colômbia, por ocasião do Congresso Espírita Pan-Americano.
Terminado aquele conclave, a FEB ministrou um curso de preparação de evangelizadores com resultados muito felizes, como me foi possível constatar há pouco naquela cidade.

sábado, 12 de janeiro de 2013


Doenças e saúde holística
por Alírio de Cerqueira Filho*

Em uma visão holística, a doença, seja ela física ou mental, é apenas um sinal de que alguma coisa não vai bem com a pessoa...
Em nossa cultura vivemos quase sempre buscando combater a doença, haja vista o número de remédios, farmácias, hospitais, etc. que as pessoas buscam no sentido de se libertarem dos seus males, e, no entanto elas continuam doentes e mais ansiosas por se verem livres das doenças, num círculo vicioso. Saem de uma doença e surge
outra e assim sucessivamente. Novas doenças aparecem a cada dia, doenças milenares ressurgem com toda força. Tudo isso acontece num momento em que a medicina conta com recursos avançadíssimos de diagnóstico e tratamento.
Por que isso acontece?
Talvez este seja um momento para que comecemos a refletir sobre qual é o verdadeiro significado da doença em nossa vida. Em uma visão holística, a doença, seja ela física ou mental, é apenas um sinal de que alguma coisa não vai bem com a pessoa. Normalmente o organismo nos sinaliza através das disfunções em determinados órgãos que são mais frágeis, órgãos estes que variam de pessoa para pessoa. Essa disfunção pode acontecer no fígado, no coração, nos rins, etc.
Outras vezes as disfunções acontecem na mente, como é o caso de doenças como a depressão, a síndrome do pânico, a esquizofrenia, etc. A doença é um processo de bloqueio nas energias que compõem o ser humano.
Estes bloqueios são causados por fatores psíquicos e emocionais. Todos nós possuímos determinados conflitos psicológicos que, normalmente, não são tratados adequadamente pelo indivíduo.
Como se diz popularmente, "problemas, a gente empurra com a barriga".
Resultado, esses conflitos vão se acumulando como se fossem uma panela de pressão da qual tapamos a válvula de escape do vapor. Chega um momento em que a pressão é tanta que estoura. Isso vai acontecer no corpo físico, onde o conflito é somatizado, na forma de doenças físicas as mais diversas, ou na mente, onde o conflito acumulado, se transforma em uma neurose (depressão, ansiedade, etc.) ou pior ainda numa psicose (esquizofrenia, psicose maníaco-depressiva, etc.). Torna-se fundamental, portanto, desenvolver uma nova postura em relação às doenças que possuímos. Em uma visão holística, querer se livrar da doença não significa a mesma coisa que buscar a saúde. Podemos utilizar remédios, cirurgias, e outros métodos para conseguir saúde, mas qualquer método que venha de fora para dentro, por mais valioso que seja este recurso, vai apenas aliviar a doença, mas, jamais nos poderá dar a saúde.
Desenvolver a saúde requer todo um movimento do indivíduo em direção a ela. Não é possível se livrar da doença, através de uma atitude doentia de ansiedade, inquietação no sentido de arrancá-la de nós, através de recursos que venham de fora para dentro, pura e simplesmente. Isso pode nos trazer um alívio temporário para que, posteriormente, possamos agir de uma outra maneira. E necessário desenvolver uma postura saudável, onde com serenidade, vamos buscar a causa da doença, e, assim, com base nesta causa, poder transformá-la e, com isso, conquistar a saúde. Existe um novo gênero de médico/terapeuta, atualmente em expansão, que busca entender o funcionamento dos seres humanos a partir de uma revolucionária perspectiva de acordo com a qual a matéria é uma forma de energia. Esses cientistas espiritualistas, encaram o corpo humano como um modelo instrucional graças ao qual poderemos começar a entender, não apenas a nós mesmos, mas também o funcionamento interno da natureza e os segredos do universo. Através da percepção de que os seres humanos são constituídos de energia, podemos começar a compreender novos pontos de vista a respeito da saúde e da doença.
Essa nova visão quântica deve proporcionar aos médicos e terapeutas do futuro, não apenas uma perspectiva única a respeito das causas das doenças, como também, métodos mais eficazes de curar as enfermidades que afligem os seres humanos.
O ramo da ciência - atualmente em grande desenvolvimento - levará a humanidade a esse novo nível de compreensão à medicina holística juntamente com a psicologia transpessoal Ela busca curar as doenças e transformar a consciência humana atuando sobre os padrões energéticos que dirigem a expressão física da vida. Acabaremos descobrindo que a própria consciência é uma espécie de energia que está integralmente relacionada com a expressão celular do corpo físico. Assim, a consciência participa da continua criação da saúde ou da doença.
A ciência holística, na condição de ciência do futuro, talvez nos proporcione indicações que ajudem os médicos a descobrirem por que algumas pessoas permanecem sadias enquanto outras estão o tempo todo doentes.
Só haverá uma medicina verdadeiramente holística quando os médicos vierem a adquirir uma melhor compreensão a respeito dos profundos inter-relacionamentos entre o corpo, a mente e o espírito, e a respeito das leis naturais que regem suas manifestações no nosso planeta. Nós somos, na verdade, um microcosmo dentro de um macrocosmo, como os filósofos orientais há muito compreenderam.
Os princípios observados no microcosmo, freqüentemente refletem os princípios mais amplos que governam o comportamento do macrocosmo. Os padrões de organização da natureza repetem-se em muitos níveis hierárquicos. Se uma pessoa puder compreender as leis universais, tal como elas se manifestam na matéria no nível do microcosmo; ela também terá mais facilidade para compreender o Universo como um todo. Quando os seres humanos compreenderem realmente as estruturas físicas e energéticas de suas mentes e corpos, estarão muito mais perto de compreenderem a natureza do Universo e das forças criativas que os ligam a Deus.
Texto extraído do Jornal Corpo Mente Feira de Santana; outubro de 2002
Alírio de Cerqueira Filho (Cuiabá-MT) é coordenador de Estudos e Doutrina da Federação Espírita de Mato Grosso. 
É médico, biólogo com ênfase em ecologia, pós-graduado em psiquiatria, psicologia e psicoterapia transpessoal e medicina homeopática.
Com formação em Terapia Regressiva a Vivências Passadas, bem como Master practitioner na Arte de Programação Neurolingüística. Como expositor espírita, realiza palestras e seminários por todo o Brasil e o Exterior.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013





DELINQUÊNCIA INFANTO-JUVENIL, UMA BREVE  PONDERAÇÃO ESPÍRITA 

 É muito gratificante recebermos notícias sobre jovens infratores que aproveitam as oportunidades que as instituições de ressocialização lhes oferecem, ingressando, alguns poucos, na universidade, com direito inclusive a bolsas de estudos integrais. Nesse aspecto, sabemos que cada ser recebe da vida segundo seus esforços e méritos.
Inobstante as grandes diligências para a ressocialização dos jovens delinquentes, é de se lamentar que excepcionalmente os apreendidos (menores) no Brasil conseguem lograr êxitos na sociedade. O assunto é instigante e implica bastante sensibilidade, por tanger as questões que abrangem crianças e adolescentes incursos na prática criminosa, tão combatida, mas que ultimamente só avigora as trágicas estatísticas do crime.
Há teóricos que defendem não haver adolescentes infratores em decorrência da pobreza, do abandono ou da falta de oportunidade de estudo ou trabalho, mas como reflexos de exposições seguidas a circunstâncias de deficiência moral e que se confiam ao crime por vontade própria. Em sentido contrário a esse argumento, surgem as vozes dos que propagam o argumento de que o adolescente marginalizado é, em grande monta, vítima de desigualdade social, pois que não tem renda suficiente para usufruir de bens e serviços básicos, como saúde, educação, habitação e lazer. Isso é razão suficiente pelo que o jovem se torna revoltado ou ansioso por experimentar o que da vida lhe é suprimido. Para tal adolescente, o melhor recurso é o processo de ressocialização; não com vistas à repreensão judicial, mas à reinserção desse jovem infrator na sociedade que ele mesmo rejeitou.
Para os especialistas, não há um juízo pacífico no princípio sobre as admissíveis causas da delinquência infanto-juvenil. O que existe são conjecturas, sobretudo de caráter social, acerca desses desvios de comportamento que culminam com a condenação da sociedade. Não ignoramos que a família (com as devidas ressalvas) deve ser colocada como importante matriz da defecção moral dos filhos. André Luiz nos adverte que “os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que ressurgem no educandário da carne.”. (1) Há, sem sombra de dúvida, pais ou responsáveis que são avaliados como geradores da condição irregular de seus filhos ou tutelados, seja ela concebida como carência de meios indispensáveis à subsistência, abandono material ou até mesmo a prática de infração penal.
Compete observar que a violência entre os menores tem aumentado e nem sempre tem conotação econômica, arredando substancialmente a tese das condições subumanas a que são jugulados os jovens, principalmente nas grandes cidades, e que os desviariam para o crime. Ressalte-se que o número de adolescentes infratores egressos da classe A (alta) e B (média) tem aumentado, no mundo inteiro. As causas da marginalidade entre os adolescentes são, pois, muito extensas, não se reduzindo exclusivamente à ociosidade, pobreza, fome ou descaso social. Acerca-se também pela esguelha das malfazejas companhias, constituição de gangues, aglomerações de pessoas insensatas, etilismo, drogas, meretrício, insolência religiosa ou ética e anseio orientado para o crime, configurando-se como causas importantes.
André Luiz assevera que “a criança sofre de maneira profunda a influência do meio. Por isso é urgente passar-lhe a noção de responsabilidade nos deveres mínimos como o ponto de partida para o cumprimento das grandes obrigações sociais. Não permitir que as crianças participem de reuniões ou festas que lhes conspurquem os sentimentos e, em nenhuma oportunidade, oferecer-lhes presentes suscetíveis de incentivar-lhes qualquer atitude agressiva ou belicosa, tanto em brinquedos quanto em publicações.”. (2)
Concebemos que o sedutor universo fashion, a TV e a internet, ao colonizarem as residências (edificação material da casa) e lares (aspirações da família), exacerbaram nas crianças o despertar prematuro para uma realidade desnuda e inumana, o que equivale a afiançar que elas foram arrebatadas do seu mundo de alegoria e dirigidas para a inversão dos valores morais, espicaçadas também pela arrogância dos pais. Assim sendo, a estação de inocência e tranquilidade infantil foi diminuindo.

Cada vez mais cedo, e com maior magnitude, as excitações da adolescência germinam adicionadas pelos diversos e desencontrados apelos das revistas libertinas, da mídia eletrônica, das drogas, do consumismo impulsivo, do mau gosto comportamental, da banalidade exibida e outras tantas extravagâncias, como espelhos claros de pais que vivem alucinados, estancados e desatualizados, enjaulados em seus quefazeres diários e que jamais podem demorar-se à frente da educação dos próprios filhos.
Sejamos atentos à verdade de que educar não se abrevia apenas a fornecimentos de abrigo e alimento do corpo extinguível. A educação, por significado, funda-se na base da constituição de uma sociedade profícua. A tarefa que nos cumpre alcançar é a da educação das crianças e jovens pelo padrão de total dignificação moral sob as bênçãos de Deus. Nesse sentido, os postulados Espíritas são antídotos contra todas as deletérias armadilhas humanas, posto que aqueles que os distinguem têm consciência de que não poderão se eximir dos seus encargos sociais, sabendo que o amanhã é uma implicação do presente. Assim, é imperativo identificarmos no coração infanto-juvenil o arcabouço da futura geração saudável.
Jorge Hessen
 
Referências:
 
(1)       Vieira, Waldo. Conduta Espírita, ditado pelo espírito André Luiz, cap 21, RJ: Ed FEB, 1978
(2)       idem

sábado, 5 de janeiro de 2013





       
POR QUE ADOECEMOS?


Orson Peter Carrara
Matão/SP




Esse questionamento tem chamado muito a atenção nos tempos atuais. Há uma preocupação peculiar com a saúde, que hoje já tem um conceito bastante ampliado e não restrito apenas aos órgãos e células, mas igualmente abrangente para as questões emocionais e psicológicas e de relacionamento.

            Afinal, seria o caso de perguntarmos:

a) De dois homens da mesma idade que sofrem ataques cardíacos, por que o homem solteiro e deprimido tem maior probabilidade de falecer da doença cardíaca do que o homem que é casado e não está deprimido?

b) Se uma mulher sofre de artrite reumatóide, por que o quadro se mantém relativamente estável quando sua vida está tranquila, mas se agrava quando tem conflitos com um filho?

c) Por que pessoas com pouco poder de decisão no emprego sofrem mais ataques cardíacos e desordens intestinais que seus superiores hierárquicos na empresa?

d) E por que o isolamento social é tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo?

            Claro que o assunto não se restringe apenas às questões propostas. Elas aí estão apenas como exemplos. O assunto é inesgotável e abrange muitos fatores. Entre eles estão o envelhecimento natural, inevitável, as enfermidades trazidas na bagagem e aquelas adquiridas pelos vícios de toda espécie.

            O que se deseja enfatizar aqui é que as emoções influem decisivamente na saúde física. O que pensamos, os sentimentos que alimentamos influem diretamente na saúde ou na eclosão de doenças.

            Daí pensar que não vale a pena alimentar-se de rancor, de ódio, de vingança. Guardar mágoas, ficar sentindo inveja ou ciúme só servem para destruir ou danificar as células, comprometendo o equilíbrio orgânico. A melhor postura para se ter boa saúde é alimentar pensamentos saudáveis, alegrar-se com o
dinamismo da própria vida e trabalhar incessantemente pelo próprio crescimento
e, óbvio, aplicarmo-nos igualmente ao bem coletivo em ações humanitárias e
construtivas.

            Em síntese, podemos resumir sem medo: amar! Amar a si mesmo, amar a Deus, confiar na vida, amar o semelhante, continuar trabalhando. Eis o segredo!

            O assunto é amplo, envolve múltiplas questões. O objetivo aqui é destacar a importância da alegria, do otimismo e citar o mais poderoso antibiótico que se pode usar no tratamento das doenças. Ele não tem custo financeiro, não tem efeitos colaterais e só pede o sacrifício do orgulho e do egoísmo. É o perdão!

            Tenho abordado o assunto em palestras, com ampla repercussão. É que as recomendações de Jesus à humanidade constituem o mais poderoso medicamento para nossas enfermidades, pois afinal somos os próprios autores de nossas doenças, tragédias e sofrimentos. O Evangelho é o maior e melhor compêndio de saúde já
apresentado à Humanidade. Dele derivam ensinos que preservam a saúde e trazem a
felicidade. A conquista dessa sonhada felicidade e da saúde plena é o uso e
prática desse autêntico manual de relacionamento.

            Não tenhamos medo nem receio de adotá-lo em nossa própria vida. A síntese dele é apenas respeitar a vida, respeitar a nós mesmos e entender que o próximo tem os mesmos direitos que tanto reclamamos para nós mesmos!



 Orson Peter Carra é Escritor e orador espírita. Constultor Editorial residente em Matão/SP