domingo, 26 de janeiro de 2014

CARIDADE PARA COM NÓS MESMOS.



  Por que será que todos nós pensamos que amparar significa dar algo financeiramente? Por que será que nunca nos passa pela cabeça que amparar significa doar o nosso coração, transmitir segurança, amor e doçura para a pessoa que precisa do nosso amparo?
Amparar é, antes de mais nada, doar, amar, respeitar o próximo, pois sempre que pensamos em amparar, pensamos em alguém, pensamos no outro.


Amparar é agasalhar com o calor do nosso coração, com a criatividade da nossa alma, para que o outro ser sinta-se à vontade para ser agasalhado, sem sentir-se diminuído. Sem sentir-se um coitado dentro desse mundo cão que late, late e, muitas vezes, morde mesmo. Sem dó e nem piedade. Chegando, até mesmo, a arrancar um pedacinho do nosso eu.
Amparar, amigos, é enobrecer, é se elevar, é construir.


Amparar é luz interior, é coragem, é crescer e fazer crescer.


Amparem, queridos, pois o nosso coração foi feito para bater forte por tudo e por todos.
Não deixem a vida passar, sem nada fazer pelo outro e, conseqüentemente, por si mesmos.

sábado, 18 de janeiro de 2014

O Que Acontece Após a Morte?


    Pouca gente gosta de falar da morte, mas, por que fugir do assunto? É a única certeza que temos na vida, que nos encontraremos com ela um dia.    Allan Kardec, por meio de consulta aos Espíritos Superiores fez o seguinte resumo:"A libertação da alma e do corpo se opera gradualmente e com uma lentidão variável, segundo os indivíduos e as circunstâncias da morte. Os laços que unem a alma ao corpo não se rompem senão pouco a pouco, e tanto menos rapidamente quanto a vida foi mais material e mais sensual. (O Livro dos Espíritos, nº 155)"No momento da morte, primeiro tudo é confuso; a alma precisa de algum tempo para se reconhecer, porque está meio atordoada, e no estado de um homem saindo de sono profundo e que procura inteirar-se da sua situação. A lucidez das ideias e a memória do passado lhe retornam à medida que se desfaz a influência da matéria da qual acaba de se libertar, e que se dissipa a espécie de bruma que obscurece seus pensamentos.        A duração da perturbação que se segue à morte é muito variável; pode ser de algumas horas somente, como de vários dias, de vários meses e mesmo de vários anos. Ela é menos longa naqueles que, durante a vida, se identificaram com seu estado futuro, porque compreendem imediatamente sua situação; é tanto mais longa quanto o homem tenha vivido mais materialmente.
        As sensações que a alma experimenta nesse momento são também muito variáveis; ... 
a perturbação que segue a morte nada tem de penosa para o homem de bem; ela é calma e em tudo semelhante à sensação que acompanha um despertar pacífico. 
Para aquele cuja consciência não é pura e que está mais preso à vida corporal que à espiritual, ela é cheia de ansiedade e de angústias que aumentam à medida que ela se reconhece; porque então ela está tomada de medo e de uma espécie de terror em presença daquilo que vê, e sobretudo daquilo que entrevê. 
      A sensação que se poderia chamar física é a de um grande alívio e de um imenso bem-estar; sente-se como livre de um fardo, e se está muito feliz por não sentir mais as dores corporais que se sentia poucos instantes antes de se sentir livre, desligado e alerta como quem viesse a ser libertado de pesadas correntes.
        Na sua nova situação, a alma vê e ouve o que via e ouvia antes da morte, mas vê e ouve outras coisas que escapam à grosseria dos órgãos corporais; ela tem sensações e percepções que nos são desconhecidas (Revista Espírita, 1859, página 224: Morte de um espírita - Idem, 1860, página 332: O sonho do Espírito - Idem, 1862, página 129 e 171: Funerais de M. Sanson).
        Nota: Estas respostas, e todas aquelas relativas à situação da alma depois da morte ou durante a vida, não são o resultado de uma teoria ou de um sistema, mas de estudos diretos feitos sobre milhares de indivíduos observados em todas as fases e em todos os períodos da sua existência espiritual, desde o mais baixo até o mais alto grau da escala, segundo seus hábitos durante a vida terrestre, o gênero de morte, etc. Diz-se, freqüentemente, falando da vida espiritual, que não se sabe o que lá se passa porque pessoa alguma dela retornou; é um erro, uma vez que são precisamente os que lá se encontram que vêm dela nos instruir, e Deus o permite hoje mais que em nenhuma outra época, como última advertência dada à incredulidade e ao materialismo".


Fontes:
Livro: "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, questão 155;
Romeu Leonilo Wagner, Belém, Pará.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

QUINTA-FEIRA, 26 DE DEZEMBRO DE 2013

A Espiritualidade de Jesus



Vinícius Lousada[1]

           
 Há mais de dois mil anos um jovem partiu da bucólica Nazaré para apresentar uma filosofia diferente para um povo cansado da ortodoxia religiosa, da dominação política e do engodo dos falsos profetas que pululavam em toda parte.  Esse Nazareno propunha uma doutrina fundamentada em ensinamentos que ministrava em público, embora não se furtasse de dar lições na vida privada, junto ao Lago da Galiléia, na via pública, em festas, com os pobres e, algumas vezes, nos templos destinados à tradição religiosa de seu povo.
            Dos Evangelhos é possível extrair a essência de sua Doutrina cujo eixo fundamental consiste numa tríade do amor: o amor a Deus, o amor ao próximo e o amor a si mesmo[2]. Nesse sentido é oportuno recordar dois estudos feitos pelos Espíritos junto a Kardec e presentes em O Evangelho segundo o Espiritismo, livro em que se ocupa exclusivamente do ensino moral de Jesus, definido pelo próprio mestre lionês como código divino[3], o que significa que Allan Kardec via o Evangelho como uma coleção de preceitos ou normas éticas que traduziam de algum modo as Leis de Deus. O Mestre Jesus procurou revelar-nos essas Leis que regem a vida do Espírito imortal apesar de nossa pouca perspicácia para compreendê-lo à época.
            Os estudos acima referidos[4] são dos Espíritos Fénelon, teólogo francês desencarnado, e de Sanson, ex-membro da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.  No primeiro, Fénelon enfatiza a essência divina do amor e sua presença como centelha na intimidade de todos nós perceptível nas mais variadas formas de manifestação de amor que somos capazes de dar, apesar de nossas imperfeições morais. Nessa perspectiva o benfeitor espiritual considera que os efeitos sociológicos da vivência do amor seriam a renovação humana e a felicidade na vida terrestre. Já, Sanson conceitua o amor, dando-nos material suficiente para aprendermos que esse sentimento deve extrapolar as considerações metafísicas a seu respeito e não se tornar mero adorno no âmbito das subjetividades. Afirma Sanson: 
Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las; é considerar como sua a grande família humana (...)
Vejamos que esse conceito espírita do amor destaca valores como a lealdade, a probidade, a consciência da responsabilidade para com a felicidade dos outros e está pautado na regra áurea ensinada por Jesus. De fato, Sanson também apresenta a práxis do amor no exercício da compaixão que implica em um entendimento da dor alheia para que o indivíduo possa aliviá-la. Além disso, o benfeitor aponta a ideia do amor universal ao propor que vejamos como nossa a grande família humana, notadamente exortando-nos à fraternidade universal – saber necessário à superação de preconceitos e sectarismos de qualquer monta. De que atualidade e amplitude de aplicação não são esses valores?!
São valores humanistas cuja fonte espiritual está, sem dúvida, embasada na espiritualidade daquele jovem de Nazaré que marcou a história ensinando e exemplificando a sua tríade do amor. Ademais, ele deixou como critério de verdade do amor a Deus o amor ao próximo quando teria dito: "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”[5] Religiosidade que não se materializa na vivência do amor ao próximo consiste em jogo de aparências, a piedade fica teatralizada e a caridade acaba por ser mero marketing pessoal.
A espiritualidade de Jesus, tão esquecida no Natal comercial e materialista vigente em nossa cultura, pode ser sintetizada na práxis do amor que deve se constituir em vivência de cada um dos valores já destacados. Meditemos em torno deles e façamos uma útil reflexão pós-Natal. Esse presente a gente merece!



[1] Trecho do texto de minha autoria intitulado “Reflexão pós-natal”, acessível em:http://saberesdoespirito.blogspot.com.br/2012/12/reflexao-pos-natal.html
[2] Marcos 12: 30, 31.
[3] O Evangelho segundo o Espiritismo, Introdução, Objetivo desta obra.
[4] O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XI, itens 9 e 10.
[5] I Jo 4:20.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Empatia Comunica o Amor


 

Todos nós, pais, amamos nossos filhos e queremos o melhor do mundo para eles.
Temos essa certeza dentro de nós e só Deus sabe o que somos capazes de fazer, de passar, de suportar, por amor aos nossos pequenos.
Mas será que estamos comunicando esse amor de forma correta? Ou melhor: será que nossos filhos sentem que os amamos tanto assim?
Ah, mas eu digo sempre!
Entretanto, será essa formapuramente verbalsuficiente e a única existente?
Vamos descobrir que não, e mais, que podemos amar nossos filhos, sim, mas que podemos não estar comunicando esse sentir de forma adequada a eles.
São muitas as formas de demonstrá-lo, e uma delas, de suprema importância, é a empatia.A empatia comunica o amor.
A empatia estimula a proximidade terna, a intimidade e elimina a solidão.
Assim como a empatia aproxima seu filho de você, também aproxima você dele. Quando nos colocamos no lugar de outra pessoa, quando realmente conseguimos captar o seu ponto de vista, repentinamente acontece algo: o comportamento dessa pessoa passa a ter sentido.
Vejamos um exemplo simples, mas significativo:
Karen, uma menina de três anos, fica com medo do barulho supersônico de um avião e corre chorando para a mãe.
Na reação típica, a mãe diz: Ora, minha filha, é apenas um barulho supersônico feito por um avião. Você não precisa ter medo.
Essa tentativa de tranquilizar a criança diz, em essência: Não tenha esse sentimento de medo. Não há necessidade de ter medo do barulho de aviões.
Evidentemente, a mãe tenta acabar com o medo por meio de uma explicação lógica. Mas os barulhos muito fortes são realmente assustadores para crianças pequenas, qualquer que seja a sua causa.
A lógica acaba com a empatia, nesse caso. E Karen não se sente compreendida. As explicações são mais úteis depois dese ter lidado com os sentimentos.
No momento dos sentimentos fortes, a primeira necessidade é de compreensão. As explicações podem ficar para depois.
Na reação empática, temos: a mãe de Karen abraça a filha e falaMeu Deus, foi um barulhão. É terrível!
Nesse breve momento, a mãe de Karen entra no mundo atemorizado da filha e mostra que a compreende.
A resposta empática diz a Karen: Mamãe está comigo. Ela sabe como me sinto.
Quando a criança sabe que seu medo é compreendido, ela é mais capaz de ouvir a razão lógica para a causa do medo.
A empatia é ouvir com o coração e não com a cabeça. Se a resposta empática é dita em tom frio, neutro, a criança não se sente compreendida.
Possivelmente, já devemos ter relatado uma experiência a outra pessoa, que nos respondeu assim: É... deve ter sido difícil para você...
Nós sabemos quando esse dizer é verdadeiro ou apenas pro forma. Quando ele é verdadeiro,nós nos sentimos compreendidos e não há nada melhor do que se sentir assim, não é?
Precisamos, como pais, mergulhar com mais frequência, no mundo dos sentimentos de nossos filhos. Só assim eles se sentirão amados. Só assim eles irão se sentir amparados.
Isso é ser companheiro de uma vida! Isso é amar! A empatia comunica o amor.
 
Redação do Momento Espírita,com base no cap.12, do livroAutoestima de seu filho,de Dorothy Corkille Briggs, ed. Martins Fontes.Em 14.10.2013

domingo, 5 de janeiro de 2014

Doenças nos filhos... Será o lar em desarmonia?

Doenças nos filhos... Será o lar em desarmonia? Wellington Balbo (Bauru – SP)

Comoveu-me um e-mail que recebi de uma pessoa que para resguardar sua privacidade iremos chamar de Paula, 37 anos. Diz ela:
Tenho enfrentado muitos problemas em minha casa. Sou casada há 6 anos e tenho 1 filho de 3. Eu e meu marido vivemos em constante atrito, agredimo-nos verbal e, não raro, fisicamente. Para agravar a situação nosso filho vive doente e tem a saúde frágil. Uma amiga me disse que as nossas brigas podem prejudicar a saúde do garoto. Isso é verdade?

Resposta: Prezada Paula, paz ao coração. A falta de harmonia no lar é, de fato, um problema que aflige muitos lares na Terra. A incompreensão e a incapacidade de lidar com as diferenças estão entre os grandes causadores das desavenças domésticas. E não podemos negar: os filhos sofrem muito com a falta de amor entre os pais. Ambientes sem harmonia, em que prevalecem palavras ásperas e agressões, são campos férteis para a proliferação das enfermidades, principalmente nas crianças. É preciso se atentar para o poder dos pensamentos e das palavras, pois são energias e como tal influenciam todo o ambiente. As crianças naturalmente não estão imunes aos desencontros de seus pais. Busquem o entendimento e o equilíbrio. Conversem, troquem ideias, enfim, procurem melhorar o astral da casa transformando-a em lar que, certamente, você e seu marido contribuirão para o restabelecimento da saúde da criança.
A obra No Mundo Maior, ditada pelo Espírito André Luiz ao médium Chico Xavier, em que é abordada a questão do infanticídio inconsciente, mostra com clareza a influência do ambiente que vigora no lar para a saúde ou enfermidade da criança. Óbvio que não podemos generalizar, e cada caso é único, no entanto, vale a reflexão.
Muitas pessoas ainda não perceberam a responsabilidade que é ser pai ou mãe e acabam prejudicando o crescimento dos filhos com suas atitudes em descompasso com a moral cristã. Uma pena! Transformam o lar em ringue e seu companheiro de caminhada em oponente. Quando a situação está assim, a separação é praticamente inevitável.
Todavia, estamos aprendendo, caro leitor! No entanto, esses conhecimentos não precisam necessariamente chegar até nós pela dor, ou será que teremos que vivenciar a partida de um ente querido para compreendermos a necessidade de cultivarmos um lar dentro das bases legítimas do amor de Cristo?


Wellington Balbo (Bauru – SP) é membro da Rede Amigo Espírita
Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

FELIZ 2014.
Hoje é o dia que dá início a um novo ano. É o dia primeiro. Todos queremos iniciar mais um ano com esperanças renovadas.
É um momento de alegria e confraternização. As rogativas, em geral, são para que se tenha muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.
Mas será que se tivermos tudo isso teremos a garantia de um ano novo cheio de felicidade?
Se Deus nos dá saúde, o que normalmente ocorre é que tratamos de acabar com ela em nome das festas. Seja com os excessos na alimentação, bebidas alcoólicas, tabaco, ou outras drogas não menos prejudiciais à saúde. Não nos damos conta de que a nossa saúde depende de nós. Dessa forma, se quisermos um bom ano, teremos que fazer a nossa parte.
Se pararmos para analisar o que significa a passagem do ano, perceberemos que nada se modifica externamente. Tudo continua sendo como na véspera. Os doentes continuam doentes, os que estão no cárcere permanecem encarcerados, os infelizes continuam os mesmos, os criminosos seguem arquitetando seus crimes, e assim por diante.
Nós, e somente nós podemos construir um ano melhor, já que um feliz ano novo não se deseja, se constrói. Poderemos almejar por um ano bom se desde agora começarmos um investimento sólido, já que no ano que se encerra tivemos os resultados dos investimentos do ano imediatamente anterior e assim sucessivamente.
Poderemos construir um ano bom a partir da nossa reforma moral, repensando os nossos valores, corrigindo os nossos passos, dando uma nova direção à nossa estrada particular. Se começarmos por modificar nossos comportamentos equivocados, certamente teremos um ano mais feliz.
Se pensarmos um pouco mais nas pessoas que convivem conosco, se abrirmos os olhos para ver quanta dor nos rodeia, se colocarmos nossas mãos no trabalho de construção de um mundo melhor, conquistaremos, um dia, a felicidade que tanto almejamos.
Só há um caminho para se chegar à felicidade. E esse caminho foi mostrado por quem realmente tem autoridade, por já tê-lo trilhado. Esse alguém nós conhecemos como Jesus de Nazaré, o Cristo.
No ensinamento "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" está a chave da felicidade verdadeira. Jesus nos coloca como ponto de referência. Por isso recomenda que amemos o próximo como a nós mesmos nos amamos.
Quem se ama preserva a saúde. Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o espírito com a ira, a inveja, o ciúme etc. Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita sua criação e suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por ele e que ele a todos nos ama.
Enfim, quem quer um ano novo repleto de felicidades, não tem outra saída senão construí-lo. Importa que saibamos que o novo período de tempo que se inicia, como tantos outros que já passaram, será repleto de oportunidades. Aproveitá-las bem ou mal, depende exclusivamente de cada um de nós.
O rio das oportunidades passa com suas águas sem que retornem nas mesmas circunstâncias ou situação. Assim, o dia hoje logo passará e o chamaremos ontem, como o amanhã será em breve hoje, que se tornará ontem igualmente. E, sem que nos demos conta, estaremos logo chamando este ano que se inicia de ano passado e assim sucessivamente. Que todos possamos aproveitar muito bem o tesouro dos minutos na construção do amanhã feliz que desejamos, pois a eternidade é feita de segundos.
 Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Repositório de sabedoria, verbetes: oportunidade e tempo